sábado, 25 de outubro de 2008

Conversas

Sandyssara! diz:
aquela coisa esquárlida
Josieee diz:
esquárlida? oq é isso?
Sandyssara! diz:
sei não
Sandyssara! diz:
mas é um adjetivo ruim

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Enfrentando o não ser feliz

Ela olha pros lados como se quisesse esconder
o que? ela não sabe.
O rosto corado,
ao vê-lo ao lado.

Ela desvia olhares como se quisesse esconder
a alma.
A lama da insegurança
O medo do não saber.

Ela para.
Enfrenta.
Aguenta.
Diz:

- Me deixa ser feliz!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Aula de Ruy

Aqui no laboratório, esse cara barbudo fala coisas sobre as tecnologias da comunicação. A menina dos cabelos coloridos questiona e ele pergunta: Será que os brasileiros que assitiram a copa de 70, não se assustariam com a gama de canais de TV que temos hoje? Claro que sim, a turma responde.
Hummm ele abraça o garoto com nome da cantor, meio sem muita intimidade.
O cara barbudo usa vermelho. Me lembrei do filme " A culpa e do fidel" onde a mulher diz a garota que os barbudos são os vermelhos, os comunistas... ela tinha uma visão um pouco errada sobre o comunismo. Disse para a garota que eles eram terroristas e qndo os pais da menina chegam ela se assusta, pois seu pai estava barbudo. Virara comunista.
Adoro homens barbudos...=x
É estranho... o professor está parado de frente para o quadro, será que esta tendo um caso com ele? ou será que simplismente está pensando? ou será que esqueceu o que ia escrever? Virou. Voltou a falar.
Ele me aponta de diz 2, eu sou 2? É eu sou 2.
Agora o barbudo de vermelho pede para que a turma entre no site da wikipédia. Bom eu sendo o 2 devo pesquisar sobre internet.
vou pesquisar.
A mulher dos tempos pré-históricos entrou porta a dentro e começou a dar suas informações.
Meu texto:
Nós ingressamos numa matrix. A internet é uma matrix, a TV também. O mundo é um matrix e nós seguimos as ordens dos chefes dessa matrix.
Bicho eu to viajando já, né!?
É que eu to tão feliz hoje. Vivi algo tão surreal.


Imagem da Pina bausch

domingo, 5 de outubro de 2008

Susto

Um belo rosto abalado pelo susto me assusta.
Era um rosto de criança adulta.
Um rosto cabisbaixo.
Um susto de ternura.

A voz teima a sair.
Quer sair,
não quer deixar.
A voz fala o silêncio.

O silêncio exala o medo.
A voz contrai a dor
Daquilo que eu não sei.
Daquilo que passou.

Que será o motivo de susto?
Será medo do rumo do mundo?

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Um simples saber

Saber no olhar
a vontade de beijar.
Saber no olhar
a certeza de sentir.
Saber no olhar
a beleza de amar.
Saber no olhar
o não querer ir
Saber no olhar
a vontade de entender.
Saber no olhar
o simples abraçar.
Saber no olhar
a frase, dizer.
Saber no olhar
o gesto, fazer.
Saber no olhar
o não pensar.