segunda-feira, 29 de outubro de 2007

censura

Quero entender
O que devo fazer
Pra sentir você
olhar pra mim
sorrir pra mim
falar em mim.
O que devo fazer
Pra fazer tudo
o que eu sempre quis?
Sem ter nenhuma censura
sem ter pessoas me olhando,
me julgando
sem ter você me julgando.
Só quero teu sorriso,
teu olhar inocente,
sua fala insana
Sem se preocupar com as normalidades formais
do mundo censurado em que vivemos.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Olhar


Um simples olhar me atingiu
como vento, que bate à pele suavemente,
olhando-me alegremente
fazendo eu me sentir gente.

Um olhar simples,
mas cheio de poder
me fazendo perder
a noção de tudo,
me deixando mudo.
Um olhar, um mundo.

Por que me olha tanto?
não seriam as estrelas mais bonitas
do que eu
o olho respondeu:
Estrelas são apenas pontos no céu
que brilham apenas à noite,
Você é luz eterna
que me faz sonhar
e eu fico a te olhar

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Sensção





Qual será a sensação de sentir
sentir algo satisfatório
como pode-se explicar?
Explicando algo inexplicável...
Sensações de sentimentos
Sensações e sentimentos
Sem ações...
Sem sentido

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Pequena criança

Certo dia uma criança com, aparentemente, 4 anos de idade me olhou "sorridamente" e pousou o seu olhar em minha face. Passados alguns instantes ela, após seus charminhos de criança, perguntou meu nome, eu respondi e perguntei o dela. Ela respondeu num jato de palavras:
- Maria Fernanda da Silva Simões, e logo em seguida falou:
- Você gosta de bonecas?
- Gosto.
- Eu também, mas eu prefiro video game, eu jogo o do meu irmão. Ele não gosta e briga comigo, mas eu jogo mesmo assim!
- É?! Eu também gosto de video game, mas o que eu gostava mais de brincar quando tinha a sua idade, era doninho da rua.
- Doninho da rua? O que é isso?
-Bom é uma brincadeira muuuito divertida!
- E como é que brinca? Se for no computador eu nem posso brincar, porque minha mãe não deixa. Disse ela fazendo bico
- Não é no computador. Essa brincadeira se brinca na rua, mas como eu era pequena brincava no jardim do meu avô. É assim: uma pessoa fica no meio da rua e as outras na calçada ai elas tem que passar de um lado para o outro sem ser pega pelo dono da rua, mas essa rua pode ser de mentirinha.
- E o dono da rua é mal?
Essa ela me pegou.
- Mal ele não é. Na verdadae ele é o tica
- Tica? O que é isso?
- E a pessoa que tem que ticar a outra, assim ó. Mostrei-lhe ticando o braço
- Eu sou a dona da rua! te tiquei!
Disse Maria Fernanda da Silva Simões ticando o meu braço e roubando-me uma gargalhada.
- E o que acontece depois que a pessoa tica a aoutra?
- Ela se torna o novo tica e a pessoa que ticou deixa de ser.
- Ahhh... legal! Então você é a tica agora!
Então daí surgiu uma pequena brincadeira, que iluminou o meu dia. E foi ai que eu tive toda a certeza do mundo de que a verdadeira função de uma criança é iluminar a alma das pessoas. Elas realmente são os anjos da terra, por isso nunca deixe de ser criança, nunca deixe de ser anjo!

domingo, 7 de outubro de 2007

Versos

Árvore

Raizes fincam a terra,
raizes se formam
folhas transformam
galhos se tocam,
raizes se tornam
força de vida
matéria-prima
que eu respiro.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Show do teatro mágico





O show mais esperado de todos os tempos, será este sábado e eu vouuuu, estou muuito feliz!

"só enquanto eu respirar, vou me lembrar de você..."
Aqui vai o HINO AOS RAROS/RN Aos raros e curingas/ soldados de chumbo e bailarinas/ camaradas d'água e meninas. Começa agora o encanto, a magia /de desejo de vida, pra todo dia! Chegou o palhaço que ensina a harmonia / de canto e poesia /de circo e folia / do brilho no olho de quem se esquecia. Juntando tudo numa coisa só / uma parte que não tinha. Juntam-se os raros / Juntam-se os versos / Juntam-se os verbos numa só oração. Pinta tua cara, camarada! / Em tons de vida, desperte a fantasia / Faz dormir teu medo. Inspire-se / respire dessa alegria. O dia do prato / o dia do raro / Junte tudo numa coisa só! O agora é a hora / e da pedra mais alta, nós vamos pular. E voar! Solte a prosa presa / Revele a criança / revele a surpresa. Abram alas, palhaços e princesas / De palavras e sonhos à beira-mar O Teatro Mágico é hoje potiguar / e só enquanto eu respirar"