quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Prazer

Os dedos sobem as pernas
A resipração acelera
a boca contrai,
morde tão forte que corta.
A dor se vai,
Sai pela porta
As mãos apertam
Os olhos despertam
O corpo esquenta.
Desejo da carne
Assada na brasa
mal passada
quente.
Um som manhoso foge à boca
A loucura toma a alma.
Corre!
Pele.
Força.
Morre.

O prazer é todo meu.

2 comentários:

Unknown disse...

Dei valor, mega massa...

Canjica| disse...

Definitivamente, esta é a sua poesia mais sensual... gostei =)

bjooo!