quarta-feira, 11 de julho de 2007

Diário

Dia 10, de junho, 2007
Hoje, acordei cedo como toda terça-feira, mas desta vez não foi para ir pro curso de inglês, foi para ir para o cursinho. As aulas iniciaram hoje. Não fiz muitas amizades, nem obsrevei todos os componentes da turma. Só conhecia uma pessoa, Cortez. Durante a manhã que decorreu a aula só falei com ele e com o garoto sentado ao meu lado.
Ao terminhar a aula caminhei até a parada. Na pacarela, passando para o outro lado da rua, encontrei laide e seu namorado,cob, amigos que não encontrava a muito tempo, coumprimentei-os e segui meu caminho. Decidi dar uma passada na livraria para ver se tinha o livro de título, "Marley e eu", para presentear uma amiga querida, mas havia acabado no dia anterior. Então voltei para casa lendo " O futuro da humanindade", um livro insipirador.
Já em casa, preparei o almoço e fui estudar. Depois fui tirar um cochilo e , após o sono, dei mais uma lida até a hora de partir para o curso de web design.
Às 18:00 horas, sai de casa a caminho da parada do 52 e comocei a minha espera quase interminável pelo ônibus. Parada vazia, só haviam algumas pessoas na farmácia ao lado. Eu lá, esperando o lento ônibus. Ouvi um baruho, olhei e lá vinha um. Há era o 31, não dá pra pegar. Continuei ali, parada, esperando em baixo de uma árvore. Comecei a olhar aquela árvore, sempre me aproveitei da sua sombra, do seu abrigo e da sua companhia, muitas vezes não notada, sempre que ia esperar o 52.
Uma vontade quase que descontrolável de abraça-la, começou a me possuir, mas quando estava prestes a tomar a iniciativa, não consegui, uma parte de mim não me deixou, a parte da repressão. "Como pode uma garota que muitas vezes se diz livre, se reprimir de um ato tão simples e singelo?", pensei. Eu sempre preguei frases de liberdade, mas naquele momento dei voz a repressão, que com o passar do tempo fui deixando ser costruída dentro de mim através do sisteme social em que vivo. Concluí, eu não sou livre, sou exatamente o que eu sempre repudiei, uma escrava do sistema.
No tempo em que fiquei ali, passei a admirar aquela árvore e a refletir. " Como somos medíocres, diante da superioridade da natureza. Estamos tão presos ao sistema soial que vigora nesse país( e no mundo materialista capitalista) que somos inacapazes de abraçar nossos parentes, que dirá uma árvore." Comecei a viver um conflito interno uma parte de mim, aquela que quer ser livre, queria abraçar o ser vivo diante de mim, mas a outra, a imposta pela sociedade, me dizia "Josie isso é coisa de gente louca, o que é que vão pensar de você?" "o que é que vão pensar de mim?" como pode eu estar me perguntando isso? Sempre fiz questão de dizer que não me preocupo com isso, e estava me preocupando naquele momento.
Enquanto isso, passou um 51, outro 51, e nada do 52. Quando a último 51 passou, levei minha atenção para o outro lado da rua e avistei uma criança, uma menina que deveria ter seus 3 a 4 aninhos de idade, ela se desperdia de uma mulher dizendo" Ei, eu to de férias viu? Eu to de férias viu?". Fiquei olhando aquela criança "Queria voltar a ser livre como uma criança". As crianças ainda não tem o lado da repressão dentro delas, esse lado ainda vai se formar. O meu já se firmou, infelismente, embora eu lute ardoamente contra ele.
A criaça se foi, então voltei a atenção para minha companheira de parada. "como será ser uma árvore? ficar ali, parada, cedendo sombra e abrigo sem ser notada, sem receber ao menos um obrigado? Só ser vista como uma purificadora de oxigênio? Quantas pessoas já quiseram abraça-la e também fora impedidas como eu?". Então olhei pra ela e a agradeci por estar ali e senti a presença Deus nela.
No auge dos meu questionamentos e agradecimentos o ônibus chegou. Já eram 19:04, ou seja ia chegar atrasada, mas me sentia tranquila diante da minha descoberta daquela noite.
No ônibus, subiram 2 caras um tanto estranhos, sei que meus pensamentos eram preconceituosos, mas nos dias de hoje é bom ficar atento a tudo que lhe rodeia. Pois bem, eles entraram no ônibus e um sentou- se em uma cadeira e fez sinal com a cabeça para o outro sentar em outra. Após um pequeno intervalo de tempo o que havia sido expulso do lado do amigo( que por sinal havia sentado uma cadeira a minha frente) passou algo para o outro, fiquei observando, era um trident, senti um pequeno alívio. Eles se entre olhavam e olhavam os passageiros, ainda bem que o ônibos estava vazio, se fossem assaltantes não teriam lucro assaltando um ônibus vazio. Depois de um tempo eles pararam de observar os passageiros. a minha parada estava se aproximando me levantei e desci do ônibus.
Corri para minha aula, já estava atrasada 32 minutos, o professor já tinha passado varias coisas, viajei legal na aula, mas me diverti muito com as pesepadas da turma.

fim


2 comentários:

Anônimo disse...

Seu dia pareceu bem maluco. Voltou pro cursinho foi? Quer porque quer ser minha caloura né? hehehe. critico sim, viu. critico mesmo, mas hj tô afim não. escreveu bem, gostei. não fiquei cansado de ler.
só um recado pra vc:

ABRACE A ÁRVORE PÔ! TENHA MEDO NÃO!

Anônimo disse...

realmente nunca agradeci uma árvore e faz tempo q non abraço uma tb...
hum...preciso pensar menos.